quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Projeto Cinema em Debate - C. M. de Maryland

O C. M. Companheiros de Maryland exibiu o filme "Desafiando Gigantes", iniciando os trabalhos do Projeto "Cinema em Debate". Confira as fotos:


Parabenizamos a toda a equipe do Colégio e aos alunos pela organização e adesão ao Projeto.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Novas Pirâmides

Imagens de satélite ajudam a encontrar 17 pirâmides no Egito
Julho, 2011

Duas das pirâmides descobertas estão no sítio arqueológico de Saqqara. Uma avaliação de imagens do Egito feitas por satélite usando raios infravermelhos identificou 17 pirâmides perdidas, além de mais de mil tumbas e 3 mil assentamentos antigos enterrados. Escavações iniciais confirmaram algumas das descobertas, incluindo duas possíveis pirâmides. A técnica pioneira foi desenvolvida pela arqueóloga Sarah Parcak em um laboratório patrocinado pela Nasa no Alabama, nos Estados Unidos. Parcak se diz impressionada com o quanto sua equipe encontrou.
“Fizemos pesquisas intensas por mais de um ano. Eu podia ver os dados conforme eles iam aparecendo, mas para mim o momento-chave foi quando dei um passo para trás e olhei tudo o que havíamos encontrado. Não podia acreditar que pudéssemos localizar tantos locais no Egito”, disse. A equipe analisou imagens de satélites que viajam a uma órbita a 700 quilômetros da Terra, equipados com câmeras tão potentes que poderiam identificar objetos com menos de um metro de diâmetro sobre a superfície da Terra. As descobertas são tema do documentário da BBC Egypt’s Lost Cities (As cidades perdidas do Egito). As imagens com raios infravermelhos foram usadas para destacar materiais diferentes debaixo da superfície. Os egípcios antigos construíram suas casas e estruturas com tijolos de barro, que são mais densos que o solo em seu entorno, tornando possível a identificação de casas, templos e tumbas.“Isso nos mostra como é fácil subestimar tanto o tamanho como a escala dos assentamentos humanos antigos”, diz Parcak. Para ela, ainda há muito mais a ser descoberto.
“Esses são somente os locais próximos à superfície. Há muitos milhares de locais adicionais que foram cobertos com lama trazida pelo rio Nilo. Esse é só o começo desse tipo de trabalho”, diz.
As câmeras da BBC acompanharam Parcak em sua “nervosa” viagem ao Egito para acompanhar as escavações de teste para verificar se sua técnica podia realmente identificar construções debaixo da superfície. Ela visitou uma área no sítio arqueológico de Saqqara, a cerca de 30 quilômetros do Cairo, onde as autoridades locais não pareciam inicialmente interessadas em suas pesquisas. Mas após serem informados pela arqueóloga que ela havia visto duas pirâmides em potencial, eles realizaram escavações de teste e agora acreditam que é um dos sítios arqueológicos mais importantes do Egito. Parcak disse que “o momento mais excitante foi visitar as escavações em Tanis”.
“Eles haviam escavado uma casa de 3 mil anos que as imagens dos satélites haviam mostrado, e o desenho da estrutura casa quase perfeitamente com as imagens do satélite. Isso foi uma comprovação de nossa técnica”, afirma. Entre outras coisas, as autoridades egípcias planejam usar a tecnologia para ajudar a proteger as antiguidades do país no futuro. Ela também espera que a nova tecnologia ajude a interessar pessoas jovens na ciência e que possa ser uma ferramenta importante para os arqueólogos no futuro.
“Isso vai permitir que sejamos mais focados e seletivos no nosso trabalho. Diante de um sítio enorme, você normalmente não sabe por onde começar”, observa.

FONTE: http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2011/05/110525_egito_imagens_satelite_piramides_rw.shtml

quarta-feira, 13 de julho de 2011

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO: REFLEXÃO E PRÁTICA NA EJA

O presente artigo faz parte de uma reflexão frente a pratica pedagógica vivenciada ao longo do exercício do magistério, por acreditar que o sistema de avaliação é dos entraves da educação.A forma equivocada como é concebida no interior da instituição educativa como também pela sociedade em geral sentiu-se a necessidade de discorrer sobre a temática visando refletir sobre a variedade de instrumentos e suas possibilidades de uso.A educação escolar é orientada por metas constituídas e por intenções da ação educativa. Neste sentido, se considerarmos a natureza social e a função socializadora da educação escolar, esta terá como razão última promover o desenvolvimento humano.Promover o desenvolvimento humano significa intervir neste desenvolvimento, dando-lhe um determinado sentido. Os instrumentos de avaliação deverão assumir características mais condizentes com a realidade de nossas escolas, tais como: resgatar a identidade do aluno, trabalhar na sua auto-estima, valorizar suas experiências de vida e principalmente, conceber o aluno como sujeito deste processo, como ser pensante, critico e criativo.Como e quando o professor utilizará este ou aquele instrumento? A tomada de decisão deve ser feita ao realizar o planejamento, ou seja, na formulação das situações de ensino e dos seus desdobramentos para trabalhar o tema com a sala.Existem muitos instrumentos de avaliação que podem ser utilizados pelo professor e pelo coletivo da escola, com o objetivo de envolver o próprio aluno no processo avaliativo.Dentre os instrumentos avaliativos mais usuais nas instituições de ensino temos:

• Mapa conceitual: fonte de coleta de dados para avaliação dos educandos, com o objetivo de verificar de que maneira se estrutura o conhecimento;

• Protfólio: permite a compilação de todos os trabalhos realizados pelos estudantes, para auxiliá-los a desenvolver a capacidade de avaliar seu próprio trabalho, refletindo sobre ele, melhorando-o e ao professor, traçar referencias de classe como um todo, a partir das análises individuais, como foco na evolução dos educandos ao longo do processo de aprendizagem;

• Discussão coletiva: permite a socialização de saberes, confronto de idéias e reflexão compartilhada;

• Conselho de classe: permite a troca de informação, registro pelo coletivo de professores com objetivo de promover o desenvolvimento do aluno, respeitando sua individualidade, seus limites e potencialidades;

• Auto-avaliação: instrumento capaz de conduzir o aluno a uma modalidade de auto-conhecimento que se põe em prática a vida inteira.

• Relatório: constitui-se pelo registro de dados que expressam a comunicação dos restados de planejamento concretizados;

• Observação: é elemento fundamental no processo de avaliação, fornece informações referentes à área cognitiva, afetiva e psicomotora do aluno.

Acreditamos que dentre alguns instrumentos de avaliação apresentados, o que realmente importa é saber, conhecer o mais adequado para determinado grupo de aluno, trabalho a ser desenvolvido.Faz-se necessário a construção de um referencial para avaliação que seja diferente da tradicional e que questione, por exemplo, a idéia de erro e sua importância no processo de aprendizagem Entendemos então, que não existe o melhor ou pior instrumento de avaliação, pode-se mesclá-los, de acordo com a turma, com o objetivo de perceber como os alunos constroem o seu conhecimento, principalmente na EJA, uma vez que os alunos já possuem experiências de vida que podem servir de ponto de partida para o trabalho a ser desenvolvido em sala de aula.Luckesi (1996) assim expressa:Pais, sistema de ensino, profissionais da educação, professores e alunos, todos tem sias atenções centradas na promoção, ou não, do estudante de uma série de escolaridade para outra. O sistema está interessado nos percentuais de aprovação/reprovação do total dos educandos; pais estão desejosos de que seus filhos avancem nas séries de escolaridade; os professores se utilizam permanentemente, por meio de ameaças; os estudantes estão sempre na expectativa de virem a ser aprovados ou reprovados, e para isso, servem-se dos mais variados expedientes. O nosso exercício pedagógico é atravessado mais por uma pedagogia do exame do que uma pedagogia do ensino/aprendizagem. (LUCKESI, 1996, p. 38)

Luckesi (1996) considera que a modalidade de avaliação aqui referida representa um instrumento de opressão sobre os educandos. Tal observação é feita tanto em relação aos professores e aos pais, quanto à própria sociedade que parece classificar conforme o nível de escolaridade. O autor ainda constata que a avaliação pautada essencialmente nas provas e nos exames remete ao plano secundário o significado do ensino e da aprendizagem, quando superestima estes mecanismos, perdendo assim a função de subsidiar a decisão de melhoria da educação oficial. Com relação ao autoritarismo implícito nas provas e nos exames, Luckesi (1996) assim expressa:A comunicação do que se pede num teste pode não ser claro, mas o professor com sua autoridade, sempre tenderá a dizer que ele tem razão e que o aluno não sabia, por isso, não deu a resposta. Não poderia ser porque não entendeu o que se pediu? A ambigüidade do que se solicita num teste pode revelar mal à expectativa do professor e deste modo a resposta do aluno poderá ser considerado inadequadamente, por não estar capacitado e só não manifestar o desempenho esperado por ter sido impossível entender o que se queria. Então o professor, autoritariamente, decide que a comunicação estava bem feita e o aluno deve ser classificado como incompetente. (LUKCKESI, 1996, p. 38). A reflexão que fazemos é no sentido de a avaliação e seus respectivos instrumentos não podem ser concebidos na contemporaneidade como uma “arma”, punição, pois essa concepção revela que o educador tem o prazer de evidenciar a não aprendizagem de seu alunado, e com isso não percebe que o fracasso de seus alunos, é conseqüência muitas vezes de um trabalho desenvolvido de maneira equivocada.(...) é importante, entretanto que o professor seja competente na elaboração desses instrumentos, o que certamente exige uma formação técnica que atualmente é muito rejeitada, tanto em cursos de formação quanto em treinamentos (CANDAU, 1994, p. 142) A opção por uma abordagem transformadora na educação tem forte incidência nos objetivos que a escola passa a perseguir, no tipo de ensino e, conseqüentemente, no tipo de instrumento que usa para avaliar seus alunos. De acordo com Candoau (1994, p. 03):(...) a avaliação é, sem duvida um dos aspectos mais problemáticos da prática na escola. (...) mesmo em escolas que desenvolvem um bom trabalho junto aos alunos demonstram debilidade nas suas práticas avaliativas. Analisando criticamente, considera-se que a avaliação deva ser caracterizada como uma atividade mental que deve permitir análise, conhecimento e diagnóstico do professor em relação ao aluno em qualquer modalidade de ensino. Trata-se de um processo de autoconhecimento, reforçando assim, sua natureza de pertinência às ações humanas, sobretudo no que se refere à educação formal, capaz de perpassar gerações.


Por Carlos Roberto Oliveira; Julia Oliveira Matos

terça-feira, 12 de julho de 2011

Questionário para identificação de possíveis problemas de voz:

Questionário para identificação de possíveis problemas de voz:

Assinale as respostas positivas:


( )Você acha sua voz rouca?

( )Alguém já comentou que sua voz é rouca?

( )Você ficou rouco mais que dois dias?

( )Sua voz fica rouca após ensaios?

( )Você tem ou já teve algum problema de voz?

( )Sua voz piorou depois que passou a cantar ou a pregar

freqüentemente?

( )No dia seguinte de uma apresentação ou de um ensaio você fica

sem voz ou com a voz rouca?

( )Durante as pregações ou canto, sua voz quebra ou some?

( )Você desafina ou perde o controle da emissão?

( )No canto tem dificuldades para atingir notas agudas?

( )No canto tem dificuldades para atingir notas graves?

( )Quando canta ou prega sai ar da sua voz?

( )Você tem alguns destes sintomas na laringe: coceira, ardor, dor,

sensação de garganta seca, sensação de queimação, sensação

de bolo na garganta?

( )Falta de ar para terminar as frases musicais?

( )Ao final do dia sua voz está mais fraca?

( )Quando você canta ou prega, suas veias saltam do pescoço?

( )Quando você canta ou prega, sente dores do pescoço?

( )Você canta ou prega mais de uma hora seguida?

( )Você pigarreia constantemente?

( )Você tem alergias nas vias respiratórias?

( )Você tem resfriados constantemente?

( )Você tem amidalites, laringites, ou faringites freqüentes?

( )Você tem dificuldades digestivas, azia ou refluxo gastro-esofágico?

( )Você se auto-medica quando tem problemas na voz?

( )Além de cantar ou pregar, você utiliza a voz em outras situações

como no trabalho secular?

(Questionário adaptado Behlau & Rehder _ Higiene vocal para canto coral – Revinter)



Observação:

Se você marcou mais do que quatro itens, fique atento e veja o que pode ser feito para modificar esses aspectos e se tais modificações surtem efeito positivo. Se você marcou acima de seis itens, procure um Fonoaudiólogo, sua saúde vocal pode estar correndo um sério risco.

Quando o assunto é soltar a voz busque como aliada a Fonoaudiologia! Ela ajudará você a conhecer e a descobrir sua própria voz, uma das funções mais fantásticas do corpo humano!



Dr. Pablo Inísio Araújo de Almeida

Fonoaudiólogo, Pós-graduando em Psicopedagogia-UCB

Docente do Centro de Cultura e Comunicação SENAC RIO

Fonoaudiólogo Colaborador do Conselho Regional de Fonoaudiologia 1a Região

Fonoaudiólogo da Equipe Pedagógica do Jardim Escola Antônio Ribeiro Feitosa-JEARF

Supervisor Técnico do Serviço de Fonoaudiologia do Centro Médico do Projeto Vida

Créditos: adaptado de http://corallouvorjovem.wordpress.com/2006/02/06/como-cuidar-da-voz/