quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Atividades

Pensei ...

E organizei algumas atividades para as turmas de I a IV fase, para esta semana que antecede o carnaval.

É claro que cada fase necessita de adaptações . Espero que gostem.

Beijos



O samba no Brasil

Da mesma forma que o jazz nos Estados Unidos e a salsa (derivada do mambo e da rumba) em muitos dos países caribenhos, o samba é indiscutivelmente o gênero musical que confere identidade ao Brasil. Nascido da influência de ritmos africanos para cá transplantados, sincretizados e adaptados, foi sofrendo inúmeras modificações por contingências das mais diversas - econômicas, sociais, culturais e musicais - até chegar no ritmo que conhecemos.
Jean Baptiste Debret

Simbolizando primeiramente a dança para anos mais tarde se transformar em composição musical, o samba - antes denominado "semba" - foi também chamado de umbigada, batuque, dança de roda, lundu, chula, maxixe, batucada e partido alto, entre outros, muitos deles convivndo simultaneamente!

Do ritual coletivo de herança africana, aparecido principalmente na Bahia, ao gênero musical urbano, surgido no Rio de Janeiro no início do século XX, muitos foram os caminhos percorridos pelo samba, que esteve em gestação durante pelo menos meio século.
A origem das escolas de samba

" A primeira escola de samba nasceu no Estácio - portanto no asfalto e não no morro - fez a sua primeira aparição oficial no desfile da Praça Onze em 1929, chamava-se Deixa falar e surgiu como um "ato de malandragem". 28

A tradição da brincadeira de rua já existia há muito tempo no Distrito Federal (desde o entrudo e mais tarde, o Zé Pereira), mas sem nenhum tipo de organização musical. Foram justamente os blocos, ranchos e cordões que deram unidade musical a um desfile até então caótico.
As escolas de samba surgiram no Rio de Janeiro por volta de 1920. A crônica do carnaval descreve o cenário então existente na cidade de forma nitidamente estratificada: a cada camada social, um grupo carnavalesco, uma forma particular de brincar o carnaval. As Grandes Sociedades, nascidas na segunda
metade do século XIX, desfilavam com enredos de crítica social e política apresentados ao som de óperas, com luxuosas fantasias e carros alegóricos e eram organizadas pelas camadas sociais mais ricas. Os ranchos, surgidos em fins do século XIX, desfilavam também com um enredo, fantasias e carros alegóricos ao som de sua marcha característica e eram organizados pela pequena burguesia urbana.

Os blocos, de forma menos estruturada, abrigavam grupos cujas bases se situavam nas áreas de moradia das camadas mais pobres da população: os morros e subúrbios cariocas. O surgimento das escolas de samba veio desorganizar essas distinções."
br.geocities.com/biografiaschiado/HistoriaCuriosidades)

Instrumento didático
Objetivo: Usar a música ( samba, marchinha de carnaval entre outras ) como recurso didático
Como chegar lá: Ponha a classe para ouvir temas instrumentais e canções e guie a análise dos conteúdos. Destrinchar a letra, contextualizar, identificar instrumentos, levantar dados sobre o compositor e comparar músicas

Um pouco da história da Beija-Flor.

A Beija-Flor nasceu em 25 de dezembro de 1948, durante uma festa de Natal. Um grupo de amigos de Nilópolis resolveu formar o primeiro bloco carnavalesco da cidade, que recebeu o nome de Beija-Flor em homenagem a um rancho que já existia com o mesmo nome.
Em 1953, o bloco Beija-Flor foi inscrito na Confederação das Escolas de Samba do Rio de Janeiro. Surgia, então, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis, que em 1954 já disputava o carnaval do Rio e levava o campeonato do Grupo 2, ganhando o direito de estar entre as grandes no ano seguinte. Sua passagem pelo grupo principal foi irregular, e alguns anos depois a Beija-Flor estava de volta ao Grupo 2.

Somente em 1974 a escola voltaria, definitivamente, à elite do carnaval carioca.

O samba enredo da Beija Flor

A cada época e lugar sentimos essa incontrolável necessidade de se relacionar com esse elemento da natureza. Nosso enredo é uma viagem pela relação entre a humanidade e a água. Mais do que um hábito de higiene, o banho reflete a história e o desenvolvimento cultural de um povo e suas crenças, a história do banho traça a trajetória da civilização.
Partimos de 3 mil anos atrás até a atualidade. Trazemos à tona esse longo banho, misturando as suas gotas, significados, símbolos e desejos, personagens anônimos e lendários que, através dos tempos, testemunharam as transformações ocorridas com esta prática e os rituais relativos à ela, bem como alguns aspectos imutáveis ao longo do tempo, que fazem do banho uma necessidade inquestionável e eterna.

Águas do tempo
Autores: Tom Tom, Marcelo Guimarães, Lopitas, Jorge Augusto, Veni Vieira

Fonte da vida pura inspiração

No azul da fantasia mergulhei

Nas ondas da emoção
Lá no Egito começou o hábito de se banhar

Um ritual de prazer que conquistou a realeza

No oriente imperou e os males da mente expulsou
Nas ervas o aroma renovou, nas termas a luxúria e o vapor
Chega a idade das trevas, o corpo se fecha o sonho acabou

E o que dava prazer, virou pecado

O banho foi excomungado
As águas rolaram e as mentes lavaramClareou!

O índio ensinou, o banho voltou (bis)

E o mundo se purificou

Renasce a esperança toda a corte é perfumada

A sujeira disfarçada até que um francês descobriu

Corpo limpo, corpo são e o banho evoluiu

Banho de chuva, banho de cheiro oi...

Banho de felicidade, banho de gato amor

Relaxa e dá calor de verdade, banho de lua ou de sol

Na cachoeira ou no mar, Odoyá Iemanjá...Oxum!

A Deusa do encanto, estende o seu manto

Aos Orixás a nossa fé, quem banha o corpo lava a alma

E toma um banho de axé!

No chuveiro da alegria

Salve as águas de Oxalá, embala eu Babá!!! (bis)

Feito um rio de magia que deságua luxo e cor

Banhando o povo vem a Beija Flor

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